Janeiro de 2025 é a data marcada para os testes iniciais da Refinaria de Cabinda, em construção na província mais a norte do país.
A informação foi avançada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, na visita que efectuou à infra-estrutura nesta terça-feira, 30.
Sobre as obras da Refinaria, Diamantino Pedro Azevedo, disse haver alguns atrasos, mas reconheceu o andamento dos trabalhos com vista ao cumprimento dos prazos de conclusão da empreitada.
No final da jornada, o governante afirmou que, tendo em conta as adaptações feitas ao programa, “os trabalhos decorrem como previstos”, embora reconheça atrasos no cronograma inicial, por questões endógenas e exógenas.
“Já demos a mão à palmatória sobre este atraso, mas o certo é que trabalho está a ser feito a um bom ritmo”, afirmou, acrescentando que mais de 2.500 trabalhadores dão corpo ao trabalho de construção da Refinaria de Cabinda.
“Temos ainda um trabalho por fazer, mas neste momento, com o cronograma reajustado, está a correr devidamente, apesar de todas as dificuldades nós podemos assegurar que não há falta de trabalho, não há falta de empenhamento”, disse, sublinhando o apoio do governo da província e parceiros na execução dos trabalhos.
A olhar para todas as componentes das obras da refinaria, o governante disse que o primeiro semestre do próximo ano é a data para a sua inauguração, pelo que a fase dos testes acontece em Janeiro de 2025.
Na primeira fase da refinaria, vai ocorrer o processo de dilatação de 30 mil barrís de petróleo por dia.
O ministro visitou também o campo petrolífero de Malongo, que segundo fez saber, vai enviar crude à Refinaria de Cabinda para a refinação.
Em Malongo acontece a montagem da parte superior da Plataforma South Ndola, destinada ao aproveitamento de campos marginais e que prevê a produção de 25 mil barris de petróleo por dia.
Explicações dadas no terreno apontam que a plataforma será operada remotamente (sem presença humana), estará conectada à plataforma Mafumeira e alimentada por energia solar.
A montagem já vai em 70% sendo que a parte baixa da plataforma está a ser montada nos estaleiros fabris do Porto Amboim.
Fonte: Correio kianda